por celso corrêa
A DECADÊNCIA DO BASQUETE BRASILEIRO
Por SYLVIO MAESTRELLI
www.blogdojuca@uol.com.br
Houve uma vez, no Brasil, um esporte chamado basquetebol. De lendas como Amaury Pasos, Wlamir Marques, Rosa Branca, Mosquito, Jatyr, Ubiratan, Edson Bispo, Menon e outros.
Um basquete bicampeão mundial (59-63), vice mundial (54-70) medalha de bronze em Olimpíadas (60-64), campeão pan americano (71), soberano na América do Sul.
Do Corinthians vice campeão mundial de clubes!
Era uma vez, também no Brasil, um esporte chamado basquetebol.
De estrelas como Helio Rubens, Edvar, Marquinhos, Carioquinha, Marcel, Oscar, Dodi, Adilson, Fausto e outros.
Um basquete bronze em mundial (78), campeão do pan nos EUA (87), ainda soberano na América do Sul.
Do Sírio campeão mundial de clubes, do Amazonas Franca, vice duas vezes!
Hoje, já era, no Brasil, um esporte chamado basquetebol.
Que pertence ao Grego que, por ironia, não se inspira na Grécia, uma consolidada potência européia.
O Grego que não se cansa de apanhar da organizada Argentina - ex-freguesa - no principal, cadete, juvenil, infantil e quantas outras categorias existirem.
O Grego que insiste cada vez mais em desorganizar os tão alquebrados campeonatos brasileiros.
E que, por isso, perde cada vez mais precocemente talentos para a Europa e NBA.
Que o digam Nenê, Leandrinho, Anderson Varejão, Tiago Splitter, Guilherme e alguns outros...
É, no Brasil, um esporte chamado basquetebol está na UTI.
Porque cedeu espaço ao vitorioso vôlei no coração dos torcedores!
Porque não tem campeão nacional de 2006!
Porque há anos não sabe o que é participar de uma Olimpíada!
Porque só consegue ganhar algo quando outras seleções se apresentam com times "B" ou "C"!
Porque desde 78 não sabe o que é um pódio em mundais!
Porque perde times e patrocinadores importantes a cada torneio - cadê o Sírio, Palmeiras, Corinthians, Monte Líbano, COC Ribeirão, Vasco da Gama, Tilibra Bauru...?
A cova está pronta.
A pá de cal pode ser a ausência dos clubes paulistas no Campeonato Nacional.
Ou a ausência de técnico na seleção, seis meses antes de um pré-olímpico.
Ou o "aluguel de times", rodiziando por diversos campeonatos estaduais.
Ou a falta de interesse de quase toda nossa mídia, que tem ignorado solenemente o esporte.
Ou a inexistência de novos e arejados dirigentes...
Não sei não... Mas me parece que logo logo a bola no gol (handebol) vai superar a bola no cesto em popularidade...
sábado, 10 de novembro de 2007
Assinar:
Postagens (Atom)