Para todos que torceram para o verdadeiro Grêmio de Esportes Maringá
Homenagem aos membros da comissão técnica
Presidente: Marcos Pena de Araújo Moreira
Supervisor: Navarro Mansur
Técnico: Wilson Francisco Alves (Capão)
Preparador físico: Jair Henrique Alves
Secretário de sede: Pedro Galdino
Médico: Dr. Carlos Eduardo Sabóia
Massagista: Vicente José dos Santos (Bombinha)
Roupeiro: Júlio
Parece que foi ontem, mas são exatamente 30 anos, a ser completados no dia 02 de outubro de 2007, que o Grêmio de Esportes Maringá foi campeão, jogando no Estádio Couto Pereira em Curitiba, com gol de falta de Itamar Belasalmas.
Os minutos finais foram de ansiedade e dramáticos; quando o árbitro Luis Carlos Félix encerrou o jogo, a torcida invadiu o gramado para comemorar com seus ídolos.
Era o tão sonhado grito entalado na garganta - é campeão!!! é campeão!!! A emoção foi contagiando torcedores, crônica esportiva, jogadores, diretoria.
E os “coxas brancas” saindo cabisbaixos para o vestiário; a crônica esportiva de Curitiba, que já dava como favas contadas o título, não conseguia explicar o que realmente tinha acontecido naquele domingo, em que fora obrigada a reconhecer a nossa superioridade e que o Grêmio Maringá fora merecedor dessa inesquecível conquista.
Empate 1x1, resultado que colocou toda a torcida de Maringá nas ruas até altas horas da madrugada, uma empolgação jamais vista em nossa cidade.
Eu participava ativamente da vida do Grêmio, indo nos treinos no saudoso Brinco da Vila, acompanhava o time nos jogos aqui e fora de Maringá, fiquei amigo de vários jogadores e membros da imprensa, e até hoje continuo sendo.
Quis o destino que mudasse de Maringá em março de 1977 para o estado de São Paulo, mas sempre acompanhando os resultados dos jogos do Grêmio.
do Grêmio Maringá, tudo sob a batuta do técnico Wilson Francisco Alves (Capão) que do céu deve estar dando bons treinos e arrebentando nos jogos com o Didi, Assis, Freitas e o grande Massagista Bombinha. A saudade dói!
Que Deus abençoe vocês onde estiverem, podem ter certeza que deixaram saudade em toda a família guerreira do Grêmio de Esportes Maringá.
Em nossa cidade, podemos afirmar sem medo de errar que esse sim é e continuará sendo o verdadeiro Galo Guerreiro!!! Isso é impossível de esquecer. Quem sabe, um dia, ele volte, dessa vez, espero que para ficar. E ponto final!
No dia 30 de setembro saí de minha cidade São Manuel para ir para Curitiba, todo animado, pois tinha convicção de que ganharíamos o título, voltando com a faixa no peito, mas chegando em São Paulo, uma sexta à tarde, quando estávamos no hotel, um contratempo me fez retornar para minha cidade.
No domingo, 02 de outubro de 1977, o dia da grande final, fiquei ligado no meu Rádio Transglobe da Philco, na B2 de Curitiba e comemorei como se estivesse no estádio.
Muita emoção, maior até se o meu Coringão fosse campeão. Impressionante como estava ligado com a cidade de Maringá e o Grêmio.
Tanto que voltei a morar em Maringá no ano de 1984, participando da Diretoria com os Presidentes Odílio Balbinotti e Waldomiro Megger, chegando a trabalhar como Psicólogo, quando o técnico era o Itamar Belasalmas.
Cidade fantástica, grandes amizades construídas.
Continuo morando neste paraíso. Aqui é o meu lugar.
O que mais me emocionava naquele time eram a garra e a determinação constantes, começando com um grande goleiro, Wagner, "a muralha" com defesas espetaculares durante todo o campeonato.
Sinto saudade da categoria do Didi, que apesar de tudo sempre foi o maestro da equipe.
Cracaço de bola, um dos melhores volantes que vi jogar, se tivesse determinação chegaria fácil na amarelinha.
A vibração e o companheirismo do Ferreirinha.
A raça e a amizade do Cabo Assis, sempre humilde, ainda no final de sua carreira ajudei-o a conseguir “passe livre” para seguir o seu destino, já era veterano.
Que bom que a diretoria naquela oportunidade entendeu a grandeza e o que representava o atleta para a torcida e para toda a cidade.
Foi um prêmio no ocaso de sua brilhante carreira.
Itamar, grande artilheiro e amigo particular, que me presenteou com a camisa do jogo final em Curitiba, o que até hoje me emociona.
Mesmo não estando no jogo, ele guardou para mim.
Não deve ter sido fácil.
Obrigado, parceiro, por aquele gol inesquecível e pela emoção que partilhou com toda nossa querida Maringá.
Não podemos nos esquecer do grande xerife Nilo, raça pura, entre outros.
Tínhamos realmente um grupo não só de jogadores, mas de homens íntegros, que se entregaram completamente na busca do título e que de fato honraram a gloriosa jaqueta alvinegra do Grêmio Maringá, tudo sob a batuta do técnico Wilson Francisco Alves (Capão) que do céu deve estar dando bons treinos e arrebentando nos jogos com o Didi, Assis, Freitas e o grande Massagista Bombinha.
A saudade dói!
Que Deus abençoe vocês onde estiverem, podem ter certeza que deixaram saudade em toda a família guerreira do Grêmio de Esportes Maringá.
Em nossa cidade, podemos afirmar sem medo de errar que esse sim é e continuará sendo o verdadeiro Galo Guerreiro!!! Isso é impossível de esquecer. Quem sabe, um dia, ele volte, dessa vez, espero que para ficar. E ponto final!
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